terça-feira, 11 de novembro de 2014

RECORDAÇÕES QUE O TEMPO NÃO APAGA...

Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Roberta Volobuff
Turma: 8º A
Gênero Discursivo: Memórias Literárias


Proposta: Após a apresentação dos elementos que compõem o gênero discursivo em questão, propomos aos alunos do 8º A que elejam alguém de seu círculo de convivência para registrar passagens que desejam que permaneçam ao longo do tempo...
Sendo assim, lançamos o convite para que compartilhem as belas histórias que permanecerão nas lembranças daqueles que viveram e ouviram, sentiram, transcreveram estes vividos...


4 comentários:

  1. Memórias Literárias

    O entrevistado é o meu pai Alexandre de Assis Santana.
    Na minha adolescência,no período de Férias Escolares,por volta dos anos de 1987 à 1993,eu e minha família costumávamos acampar em Barra do Sul e também na praia da Enseada. Tínhamos na época um veículo chamado Corsel 1,ano 1973,na cor marrom. Nas idas a Barra do Sul,nas férias,com o carro carregado com meus pais e meus três irmãos, duas barracas,três tarrafas,duas delas com 12 braças,e uma infantil com 8 braças para meu irmão mais novo,três pulças para pegar siri,arroz,pratos de alumínio,fogareiro,um botijão de gás pequeno de 2Kg,e alguns poucos talheres,fora roupas para praia. Quando saíamos do asfalto e entrávamos na Barra do Sul,numa estrada de terra,o coitado do Corsel ia carregado até o teto e tremia de tantos buracos na estrada,e 13 Km pareciam 50Km.Suspirávamos quando chegávamos a rua lateral da lagoa.O ar era fresco e puro,e vento com sal típico das áreas marítimas .Mas o coitado do Corsel sofria até chegarmos próximos à Boca da Barra.Escolhíamos um lugar adequado,próximo a beira do rio.Então descarregávamos o carro.Se o Corsel tivesse boca diria:
    -Ufa,descanso final,há,há,ha
    Eu e meus irmãos éramos responsáveis por armar as barracas,e assim,cada um fazia uma coisa,e organizávamos neste espaço.Então preparávamos os equipamentos para pescaria,com tarrafa na mão e pulças na água.Para mais tarde termos uma comida para comer com arroz no almoço e na janta.Um dia,numa dessas manhãs,peguei cinco caranguejos que estavam atravessando o rio para outro lado.E um dia deu uma tempestade onde tivemos que desarmar tudo e vir embora para Joinville.

    Aluno:Alexandre de Assis Santana Júnior.
    Série:8ºA.

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  2. Joinville,13 de novembro de 2014
    Aluna:Jaqueline Cristina da Rosa 8º A
    Memórias Literárias
    Pesquisa feita com Marcia (minha mãe)
    Eu gostava de acordar de manhã com o cantar do galo,mas só me levantava às 6:30,quando meus 6 irmãos estavam dormindo.Sou a mais velha portanto tinha mais responsabilidade,como:arrumar meus irmãos para irem a escola,fazer café,lavar a roupa de todos e fazer o almoço.
    Depois de a galera tomar café,eu me arrumava e ai para a escola,sozinha em uma rua de barro,bem estreita,olhava para um lado a outro e só via mato,até chegar à escola só tinham duas casas,simples de madeira e bem pequeninas uma do Senhor Abraão e outra de Dona Rosa.
    Enfim...chegava à escola,feita de material,só tinha uma sala,o mesmo professor dava aulas para o 2º ano e o 4º ano,eu nunca gostei da professora,pois ela era de outra religião e discriminava as crianças,falava que nós éramos incrédulos,e afirmava que nós crucificávamos Jesus,quando fazíamos o sinal da cruz,muitas vezes chegava em casa chorando.
    A única coisa que gostava na escola era o lanche.Meio dia voltava para minha casa,onde almoçava,limpava a cozinha e arrumava as crianças,menos Maria que não ia para a escola ainda .Tudo isso,enquanto meus pais estavam trabalhando.
    A tarde,quando estava observando as crianças brincarem no rio que passava em frente de minha casa,minha irmã Maria e suas coleguinhas brincavam de empurrar a canoa,para lá e para cá.Minha irmã se assustou e pulou da canoa,eu, mesmo não sabendo nadar,fui salvá-la,pois estava se afogando
    Ao fim do dia,quando o sol deu lugar à lua,tudo estava bem,todos sentavam a mesa para jantar e o próximo dia logo logo iria chegar

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  3. Data:16/10/2014
    Aluna:Ana Júlia Vieira.
    8 ano ''A''
    Conversei com a minha vizinha Dona Isolde,uma idosa que mora no apartamento da frente,nessa conversa ela contou-me suas memórias.
    ''Nasci e me criei no sítio,já cedo comecei a trabalhar na lavoura,tínhamos muitos animais no pasto da nossa casa,como vaca,pintinho e galinha,era um terreno enorme com muitas frutas,quando fui crescendo comecei a ir para a escola e logo comecei a trabalhar.
    Depois que meu pai faleceu,estava para completar 18 anos,eu e minha mãe viemos para Joinville,onde comecei a trabalhar no comércio e a estudar,trabalhei bastante para que eu pudesse alcançar os meus objetivos,que era ser uma pessoa independente de tudo e ter minha própria casa.Isso tudo eu consegui!
    Ás vezes lembro e tenho saudade da minha infância
    que vivi lá no sítio,nós não tínhamos eletricidade,as noites de luar no verão,eram noites lindas com muitas árvores.Chamávamos os vizinhos e brincávamos no luar,era uma brincadeira sadia,corríamos atrás dos cachorros até cansar,era maravilhoso aquele cheiro de mato e como tínhamos muitas frutas,na época da pêssego e das laranjeiras,sentíamos aquele cheiro agradável,outra alegria minha era quando íamos tomar banho no rio,muito gostoso a vizinhança toda se reunia para tomar banho no rio.
    A cuca de amora silvestre que minha mãe fazia era uma delícia,o pé de amora servia de cerca para que os animais não passassem para os vizinhos,aquela fruta pequena e bem vermelha era muito gostosa!
    No natal,quando minha mãe enfeitava a árvore,um pinheiro com pontas de espinhos,meus irmãos e eu éramos muito curiosos,então mamãe colocava um cobertor na frente para que nós só víssemos no natal.Na páscoa a mamãe fazia o amendoim e os ovinhos,lavava e pendurava em pequenos gravetos para secar e enrolava em papéis coloridos.mandava-nos dormir,mas íamos para o sótão onde a víamos fazer tudo.
    Eu tinha uma casinha de boneca bem bonita de madeira,pintada de marrom por fora e marrom claro por dentro,com janelinhas que tinham cortinas de renda.Minha primeira boneca de plástico foi a Suzi,feita de um vestido branco de renda com um par de sapatinhos brancos com meia de renda,guardei-a até os 25 ano.
    Ao fim da conversa,e senti como se estivesse com ela nas memórias

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  4. Muito bom, meninos! Sigo no aguardo das lindas memórias que redigiram!!

    Profª. Roberta

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