segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

SEJAM BEM VINDOS!

Dia quatro de Fevereiro de Dois Mil e Quinze recebemos a Equipe Docente da Escola Anna Maria Harger para mais um ano letivo.

Sejam Bem Vindos!

domingo, 15 de fevereiro de 2015

GRATIDÃO A DEUS POR TUDO

Alunos do 1º ao 9º Ano da Escola Anna Maria Harger, Professores, Diretora e demais funcionários realizam um momento de Gratidão a Deus pelo Ano Letivo de 2014.
                   

                    

INÍCIO DA REVITALIZAÇÃO DOS AMBIENTES

Pintura do Muro
9ºs Anos - 2014 com Professora Leandra Schmidt

Diretora Beatriz Silva Ramos -
Início da Praça de Leitura e Pintura do Muro externo que estava pichado.


NONOS ANOS EM BETO CARRERO WORLD


PASSEIO DOS 3ºS ANOS NO VILA NOVA

Momento mais que especial...

OLIMPÍADAS DE FÍSICA E QUÍMICA

As Turmas  dos 9ºs Anos da Professora Rosiane realizaram de forma brilhante as Olimpíadas de Física e Química no ano de 2014.
Abaixo segue algumas fotos de alunos que foram para a 2ª Fase.

Parabéns!


CARTÕES POSTAIS VINDOS DE LISBOA

Estudando o gênero Entrevista a professora Mariza Schiochet e seus alunos realizaram um intercâmbio de cartões postais, com Alexandre Bettencourt Correia  (Jornalista da Revista Terreno).

Trata-se de um cidadão do mundo, com grande trajetória e que despertou nos alunos um interesse muito grande em conhecer novos países.
Veja parte de sua resposta em entrevista com eles:


Pergunta: Como nasceu a ideia de fazer essas viagens?
Resposta: Sempre gostei de viajar. E tive a sorte de poder começar a fazer isso mesmo desde pequeno. Com 10 anos já viajava sozinho, todas as sexta-feiras, desde Lisboa até à Ericeira, uma vila na Costa, a uma hora de viagem desde a capital portuguesa, onde a minha família tinha uma casa de praia. Com 13 anos, comecei a alargar o âmbito das viagens e a conhecer Portugal, sob o pretexto de ir assistir a corridas de automóveis. Por vezes ia sozinho, por vezes acompanhava jornalistas que trabalhavam nessa área e que eu fui conhecendo... Aos 17 anos já trabalhava com eles, num jornal de automóveis, e meu trabalho foi-me levando a viajar cada vez mais. Mas só mesmo quase aos 30 anos comecei a viajar para escrever sobre isso mesmo: as viagens. Porque entendi que vivia coisas suficientemente interessantes para partilhar a história do que vivia com os leitores. E nunca mais parei...

Pergunta: O que você mais gosta de fazer quando não está viajando?
Resposta: Sinto-me confortável em minha casa, nos arredores de Lisboa, onde não passo muito tempo. Mas há duas coisas que gosto imensamente  de fazer quando não estou em viagem, além claro, de estar com as minhas duas filhas: adoro ler, leio imenso, e adoro cozinhar, coisa que também faço com frequência, nem que tenha de inventar programas para convidar gente e ir para a cozinha...

Pergunta: Qual o objetivo da revista Todo Terreno?
Resposta: É uma revista muito antiga, de 1988, que nasceu para promover uma atividade chamada todo o terreno. Para vos explicar, diria que esta atividade consiste em viajar por todo o lado circulando preferencialmente por trilhas e não por estradas normais. E ao fazê-lo, vai ver coisas diferentes e reparar noutras que jamais constataria. Hoje, o conteúdo da revista estende-se muito à divulgação dos modelos que permitem levar vocês pelas trilhas, além de contar as histórias das nossas e de outras viagens...

Pergunta: Quais os problemas enfrentados em iniciar as viagens?
Resposta: Financiar uma viagem é sempre um dos problemas, pois viajar como eu faço custa dinheiro, muito dinheiro. Mas há por vezes também problemas de carácter legal: nem todos os países gostam de ser visitados por turistas, muito menos por jornalistas. E nem sempre permitem o acesso. Por exemplo, há muitos anos, quando tentei ir ao Vietname, o visto foi recusado por ser jornalista...
Você tem filhos? Se sim, como é ficar tanto tempo longe deles?
Tenho duas filhas. Sinto uma saudade danada delas quando estou fora. Mas ambas já viajaram comigo e seguem sempre no meu pensamento e no meu coração. Hoje, ligo sempre que posso e se posso, todos os dias falamos no telefone. Sempre quebra a distância.
Sua família sempre deu apoio a essas “aventuras”?
Sim, deu sim. Especialmente por não colocar obstáculos. Como já disse, tive a enorme sorte de meus pais me deixarem viajar tão pequeno. E como sempre fui muito responsável, jamais traí a confiança deles!

Pergunta:Pra que lugar foi sua primeira viagem?
Resposta: Minha primeira viagem no exterior foi para Espanha; afinal, Portugal não tem fronteiras com mais nenhum país e quase todos os portugueses, a primeira vez que viajaram foram na Espanha...

Pergunta: Como você desenvolveu esse interesse em viajar pelo mundo?
Resposta: Porque sou curioso. Não no sentido de querer saber da vida dos outros, mas sim para descobrir o que está para além do meu olhar. Porque quanto mais avanço, mas novos horizontes vou descobrindo. E nunca parei...

Pergunta:Narre um pouco da sua vida para montarmos um pouco da sua biografia.
Resposta: Nasci em Lisboa, Portugal, a 22 de Julho de 1965. Sou o quinto de 12 irmãos. Meu Pai era economista e dirigia a área comercial de um dos maiores jornais portugueses, até aos anos 1970. Meu Pai me buscava todos os dias na escola, pela hora do almoço, e por vezes me convidava para ir almoçar com ele e depois ia até ao jornal, que ocupava então um edifício inteiro, enorme. Passar lá a tarde me fazia entusiasmar com tudo aquilo. E aos 10 anos já dizia que ia ser jornalista. Felizmente, como já gostava muito de ler e isso me deixava também com vontade de criar leitura, escrevendo, aos 15 anos comecei a publicar matérias em jornais nacionais e nunca mais parei. Aos 17 já estava a trabalhar a tempo inteiro num jornal e aos 20 fui despedido, porque ia cumprir o serviço militar obrigatório. Foi uma lição dura, mas fundamental na minha vida, pois fez-me ver que se eu não contasse comigo e me esforçasse, ninguém o faria por mim. Graças a isso, nunca cruzei os braços e tirei partido do fato de ter começado a trabalhar muito cedo: aos 28 anos comprei a revista Todo Terreno e tornei-me editor. E virei o patrão. Acabaram-se os gritos dos chefes e troquei umas dores de cabeça por outras. Mas se pudesse voltar atrás, faria tudo do mesmo jeito. E sigo feliz, editando esta revista que  vou enviar por wetransfer. para que entendam qual é mesmo o meu trabalho. E quanto a vocês, bom trabalho!

PS. Sempre gostei muito de carros. E quase sempre escrevi sobre carros e sobre coisas que tinham a ver com isso. E comprei meu primeiro carro aos 17 anos, mesmo antes de ter carteira de motorista...